terça-feira, 12 de maio de 2009

hora de almoço

A hora de almoço aproxima-se a passos largos.
Toda a gente me apercebeu que me chamo Mariana Brito e que tenho 50 e tal anos. Posto isso, 
e acabando por ter que confessar que, não tenho 24, vou almoçar. 
Normalmente a hora de almoço é dada a grandes reflexões.  As horas de almoço e de jantar são dadas a grandes reflexões. O facto de a pessoa estar parada a comer faz a pessoa às vezes repensar a sua vida toda. E então quando está na cama e não consegue adormecer ainda mais. 
Na minha casa em Coimbra tenho uma lua com estrelas coladas ao tecto e quando não consigo dormir passo o tempo a olhar para elas. Foi uma boa ideia que é praticável porque eu em Coimbra durmo no meu quarto, não durmo na sala. Aqui no Porto como durmo na sala e tenho tantos LEDs a darem luz, seria complicado ter mais uma fonte de iluminação. Mas em Coimbra, como não tenho nada que tenha LEDs, posso ter quantas luas quiser. O meu tio é que gostava muito de um poema chamado " Lua de Londres". Será de João de Lemos. Está num blog de alguém. A sociedade moderna é assim. Eu só já trabalho com quinhentas janelas abertas. Nem uso o explorer, uso o google chrome. Em casa, no Mac Pro uso o Firefox. Instalei o Explorer 8, mas não o uso. Acho-o muito básico para as nossas necessidades actuais. 

Um bocadinho da "Lua de Londres" então:

É noite. O astro saudoso 
rompe a custo um plúmbeo céu, 
tolda-lhe o rosto formoso 
alvacento, húmido véu, 
traz perdida a cor de prata, 
nas águas não se retrata, 
não beija no campo a flor, 
não traz cortejo de estrelas, 
não fala de amor às belas, 
não fala aos homens de amor.
 João de Lemos 

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